Olá Amigos,
Nesses dias atuais em que o “Caminho das Índias” passa a ser difundido pelos meios de comunicação de massa, faz-se necessário fazer alguns esclarecimentos para que as pessoas entendam mais profundamente o significado do grande legado da mãe Índia à toda humanidade.
Penso que antes da pessoa abrir a boca para falar “da ignorância daquele povo” ‘fanático’, ‘politeísta’, ‘idólatra’, ‘supersticioso’, ‘preconceituoso’, ‘miserável’ e tantos outros adjetivos que tenho escutado nesses últimos meses, essa pessoa deve colocar suas barbas de molho e se lembrar que estamos falando da cultura mais antiga que existe atualmente no planeta, sendo o berço de toda a cultura, ciência e espiritualidade que conhecemos.
Encontramos em alguns textos védicos, datados de mais de 5.000 anos, informações sobre diversas áreas da ciência, como, física, matemática, astrofísica e medicina que somente agora a ciência moderna está começando a dar conta.
Devemos lembrar também que trata-se de um povo que aprendeu a olhar o mundo com os olhos da fé, não perdendo a noção do sagrado e da imanência de Deus em todas as coisas. Esses e outros valores que a nossa dita evoluída civilização ocidental deveria aprender, tal qual um discípulo que humildemente se aproxima do seu mestre, sentado em lótus sob uma árvore, para ouvir as instruções que ele tem a transmitir, originadas da sabedoria profunda de seu amplo coração amoroso.
Não estou negando todo o mundo de contradições (miséria, fome, discriminação) que encontramos na Índia, que aliás (ao contrário do que andam dizendo por aí) se deve muito mais aos séculos de influência da mentalidade materialista-exploradora-excludente ocidental, do que pelo interesse demonstrado pela vida espiritual e pela visão do sagrado presente em tudo o que vêm.
Trago então a partir de hoje uma série de artigos que podem mostrar aos leitores o caminho não das Índias, mas da nossa mãe Índia.
Namastê!