Programação do curso Vivencial de Yoga em Teresópolis

Sábado, 16 de maio, Espaço Regalheria, com Gabriel Domingues

08:00 - Aula de Yoga
09:00 - Apresentação e introdução ao tema
10:00 - Textos clássicos: Bhagavad Gita e Yoga Sutra
11:00 - Alimentação e hábitos diários

12:00 - Almoço (por conta do participante)

14:00 - Chacras - centros de energia
15:00 - Asanas - posturas psicofísicas
16:30 - Pranayamas - controle da energia vital através da respiração
17:30 - Relaxamento final

Domingo, dia 17 de maio, Sítio Ramandanda/Templo de Goura Nitai, com Afonso Domingues


09:00 - Introdução aos mantras
09:30 - Cerimônia de arati (oferenda no altar) com canto de mantras e canções devocionais
10:00 - Aula de Bhakti Yoga: estudo dos textos sagrados
10:30 - Aula de Hatha Yoga
11:30 - Satsanga: reunião final e encerramento do curso


OS FACILITADORES

Gabriel Domingues, iniciado na prática de Yoga por seu pai, Afonso Domingues, no ano de 2002, quando recebeu iniciação do mestre espiritual Srila B.S Govinda Dev-Goswami Maharaj. Realizou estágios entre os anos de 2006 e 2007 com a mestra Regina Shakti no Krishna Shakti Ashram, em Campos de Jordão-SP. Formado pelo curso livre de formações de professores de Yoga da escola Shakti Yoga em Juiz de Fora-MG.

Afonso Domingues (Amiya Krishna), nasceu no Rio de Janeiro, no dia 18 de dezembro de 1956. Filho do Jornalista Heron Domingues (famoso locutor do repórter Esso), concluiu seus estudos na Suíça no início da década de 1970 e empreendeu uma viagem por terra, passando pelo Oriente Médio, até a Índia. Em suas peregrinações conheceu pessoas importantes para sua trajetória espiritual, entre elas Madre Teresa de Calcutá.
No sul da Índia recebeu uma importante iniciação espiritual do Padre Bede Grifiths que lhe apresentou um caminho de conciliação da compreensão védica e cristã da realidade. Passou então a se dedicar à prática e ao conhecimento de Yoga e meditação. Retornando ao Brasil no início da década de 1980, iniciou seu trabalho como terapeuta e instrutor de Yoga. Desde então vem ministrando aulas e palestras em várias cidades do Brasil. Em 1994 conheceu o mestre B.S Govinda Dev-Goswami Maharaj e ingressou na escola Vaisnava de Sri Chaitanya Mahaprabhu sem, no entanto, se desconectar do legado deixado pelo seu antigo mestre. Vive hoje com sua esposa e filhos em um sítio em Teresópolis, onde mantém com sua família um pequeno ashram destinado ao cultivo do conhecimento espiritual genuíno trazido por seus mestres espirituais. O ashram mantém uma programação regular com práticas e vivências de Yoga.

Curso Vivencial de Yoga em Teressópolis



Olá amigos,

O curso vivencial de Yoga tem o objetivo de introduzir o participante na prática de Yoga, assim como aperfeiçoar a prática e o conhecimento daqueles que já praticam.
É um curso simples, com carga horária de 12 horas.
O custo é de R$150,00 e inclui o material didático. Aqueles que se interessarem favor mandar um e-mail para gabrielgopinatha@yahoo.com.br contendo as seguintes informações:
Nome:
Telefone:
E-mail:
O que espera do curso:

Namastê!

O QUE É YOGA?

A palavra “Yoga” significa literalmente “união”. A raiz “yug” nos remete a idéia de junção, ligação, conexão. É toda atividade que busca o reencontro, a re-ligação com a identidade verdadeira do ser individual.

Yoga parte da premissa de que a verdadeira identidade do ser individual situa no plano da alma que, de acordo com autoridades no assunto, é constitucionalmente espiritual, sendo por isso eterna, plena de conhecimento e bem-aventurança: “Saiba que a alma que penetra o corpo inteiro é imperecível. Ela é imutável, perpétua, e ninguém pode destruí-la (Sri Gita 2.17).

Dessa forma, a prática de yoga visa limpar o espelho da alma, eliminando toda ignorância que faz com que a pessoa se identifique com aquilo que é presa do sofrimento e da morte. “Todas as misérias desaparecem quando se alcança o contentamento do coração. A inteligência de tal pessoa logo absorve-se inteiramente em sua meta desejada. Portanto, somente por meio de bhakti (devoção) tranqüiliza-se o coração (Sri Gita 2.65)”.

A idéia de Bhakti, ou devoção, aparece em Yoga à partir do amadurecimento desse processo de auto conhecimento, em que naturalmente começa a ser revelado no coração do praticante a sua relação eterna com o Absoluto. “A alma impecável e pura de coração, que está satisfeita no eu e atingiu sua natureza divina consciente, não se lamenta nem anseia por algo. Vendo a todos os seres igualmente, gradualmente atinge devoção suprema por Mim (Sri Gita 18.54).

A troca amorosa e recíproca com o Senhor Supremo presente no âmago de tudo o que vive, traz para a alma todo o tipo de prazer extático que erroneamente é buscado nas coisas passageiras do mundo. “Eu recíproco à medida que a pessoa se refugia em Mim. Sendo a meta final de todas as filosofias e doutrinas, Eu sou o objetivo a ser alcançado por todos (Sri Gita, 4.11).

A partir do momento em que iniciamos nossa jornada rumo ao centro absoluto, percebemos, aos poucos, os doces vestígios de uma bela realidade transcendental a este plano da mortalidade. Experienciar doçuras vindas de províncias superiores é fundamental para que o praticante fortaleça sua fé e se sinta impelido a continuar sua trajetória.

Pra começo de Conversa

Sripad Bhuvana Mohan Prabhu, faz um alerta, para que antes de tentarmos lançar algum olhar sobre a milenar cultura védica, devemos fazer alguns ajustes no nosso foco e no nosso ângulo de visão, tendo em mente alguns preceitos básicos da tradição védica, que há milênios são difundidos, tornando-se fonte de luz e conhecimento espiritual para a humanidade.




" A visão e informação que vou lhe passar, portanto, faz parte dessa tradição da Civilização Védica que vivia conforme esses princípios até 5.000 anos atrás. Não é uma questão literária mas o literário neste caso serve para descrever fatos históricos que envolvem acontecimentos que implicam na compreensão e aceitação de certos preceitos básicos:

1: Não somos o corpo físico mas a alma espiritual eterna.

2: Reencarnamos vida após vida segundo o nosso karma (lei universal da ação e reação).

3: Karma são as ações que executamos com o uso de nosso livre-arbítrio e que nos enredam em uma sucessão de reações que exigem continuidade de nossa vida neste plano de existência material, vida após vida.

4: Na hora da morte, o tipo de consciência que manifestamos resulta do tipo de consciência que cultivamos em vida e determina para onde vamos na próxima vida. Se vivermos apegados a explorar as coisas deste mundo físico mortal adquiriremos dívida de karma e voltaremos a nascer neste plano de vida material para colher os frutos do karma; se desenvolvemos uma consciência espiritual, iremos para planos de existência espirituais, livres do corpo material mortal.

5: O Brahman é a natureza espiritual original, a refulgência do corpo transcendental de Deus, a fonte de onde todos nós emanamos como pequenas centelhas de consciência. Retornar ao Brahman é voltar à estaca zero, ou ao nirvana dos budistas (nir =nada, vana = plano).

6: Deus é simultaneamente a Energia Total (Brahman), a Consciência Total (Paramatma) e a Pessoa Suprema (Bhagavan). Esta característica de ser pessoa compõe Sua todo-atratividade. Ele é atraente também por ser a pessoa todo-afetuosa, amorosa, bela, brincalhona, sábia e iluminada entre todas as Suas criaturas.

7: Por sermos partículas infinitesimais dEle, possuímos algumas das características dEle Mesmo, como ser gente, por exemplo, e querer manter relacionamentos com outras criaturas predominantemente baseados em afeto, amor e felicidade.

8: Deus é o desfrutador e, como partezinhas dEle, nós também buscamos por prazer, encanto, afeto e beleza. Ele é akila rasamrita murti, o reservatório infinito dessas coisas prazerosas todas que procuramos em nossas vidas.

9: Assim, o objetivo da religião verdadeira é nos conectar a Krishna, o Belo e Encantador Senhor Supremo, despertar gradualmente nosso amor dormente por Ele (bhakti-ioga) e ir embora deste mundo mortal de volta ao lar espiritual, de volta ao Supremo. Esse deve ser o objetivo final de todos os nossos esforços de vida.

10: Krishna viveu em Pessoa no Século XV na região de Navadwip (Bengala Ocidental) onde, como Sri Chaitanya Mahaprabhu, inaugurou seu Movimento do Canto Congregacional dos Santos Nomes de Krishna para livbertaçãõ das almas da vida condicionada a este mundo. Ele propagou as glórias infinitas do cantar dos Santos Nomes d Deus."

Leia o artigo na íntegra no site www.bhuvana.com.br

E o Caminho das Índias?


Começo hoje a publicar alguns extratos publicados recentemente por Sripad Bhuvana Mohan Prabhu em seu site, respondendo a perguntas surgidas a partir de certos aspectos da cultura indiana retratadas na novela Caminho das Índias.

Espero que vocês gostem e aproveitem as brilhantes respostas.


SRIPAD BHUVANA MOHAN PRABHU:


O PÙBLICO DA REDE GLOBO

Desculpo a autora e a produção por saber que a TV Globo e as grandes empresas comunicadoras de massas têm como objetivo atingir um público formado por pessoas em geral dotadas de uma mentalidade mundana, interessadas nos aspectos mais chocantes da vida material: crime, roubo, prostituição, traição, violência de todo tipo, grosseria, desarmonia, inveja, ciúme, ódio, baixaria, luxúria e tudo o mais que compõe os roteiros de vida deste mundo material e dos palcos de nossa cultura popular.

Nosso público de hoje não se diferencia muito do público de 2000 anos atrás que ia ao circo romano para ver seres humanos trucidando-se com espadas, lanças, tacapes e outras armas ou serem devorados por leões. Essa era a diversão da nossa “grandiosa” civilização romana.

Hoje, as mesmas pessoas ligam a TV e recebem boas doses dessa mesma violência e adrenalina em shows mais reais que a realidade.

Posso entender suas dúvidas sem necessidade de ver a novela pois elas dizem respeito a uma realidade que conheço bem. Eu sei que a Índia também tem esse lado escuro. Lá encontrei os homens mais santos e iluminados e soube dos homens mais demoníacos. Mas eu aprendi o caminho que atravessa essa perigosa “linha amarela” e chega às regiões seguras, de grande beleza e luz espiritual.

Por isso, não me espanta que se queira de algum modo denegrir a imagem da Índia com um roteiro que mostre aspectos dos exóticos costumes daquele povo. Claro que não vamos nos deixar desencantar das coisas que aprendemos a amar porque há pessoas que não as praticam nem apreciam. Preciso levar às pessoas a informação apropriada e verdadeira para podermos situar a falsidade em sua própria perspectiva.

Será um problema se o público pensar que a Índia é a novela da Globo. Esse tipo de realidade mostrada na novela diz respeito a um grupo de pessoas/personagens que manifestam características de personalidade mundana, egocêntrica, luxuriosa, invejosa etc. Isso é exigência da trama da novela.

Entendo que ver coisas sagradas fazendo parte da vida de pessoas de caráter mundano faz com que as coisas sagradas sejam vistas como fanatismo, loucura, ignorância, ainda mais por não serem justificadas com uma compreensão mais profunda do que aquilo tudo significa.

É como no nosso mundo; não podemos imaginar que toda experiência religiosa do povo brasileiro seria exemplificada pela prática do religionismo motivado materialmente que vendeu indulgências, se envolveu nas cruzadas, apoiou a escravidão, produziu a inquisição e está a produzir ainda hoje as “quartas-feiras de milagres” para vender aos fiéis coisas materiais como a cura de doenças, um bom casamento, ganhar dinheiro, exorcismo etc.

Na Índia não há igrejas cristãs que vendem milagres por um dízimo; não existem grandes organizações religiosas como aqui. Lá, em geral, o povo adora diretamente Durga (a energia Material) e Shiva (o poder masculino) também para obter deles benesses materiais: riqueza, poderes, fama, prazer sensual etc. É óbvio que, por isso, as adorações a Durga e a Shiva são as mais difundidas no meio da população ignorante da Índia e me parece que a novela esteja mostrando pessoas dessa categoria social.

Para ler na íntegra o artigo de Sripad Bhuvana Mohan Prabhu, acesse o site www.bhuvan.com.br

Sripad Bhuvana Mohan Prabhu


Hoje apresento a vocês um amigo muito querido e especial, que ao mesmo tempo é considerado como um pai, protetor e instrutor da nossa família Vaisnava no Brasil.
Sendo um incansável pregador da consciência de Krishna no Brasil e no mundo, há mais de trinta anos ilumina a todos com seus ensinamentos repletos de lúcidez e substância espiritual. É discípulo querido dos três maiores mestres vaisnavas da atualidade, sendo por isso uma autoridade nos assuntos relacionados à auto realização e despertar espiritual.

Minhas reverências a Sripad Bhuvana Mohan Prabhu!