Pra começo de Conversa

Sripad Bhuvana Mohan Prabhu, faz um alerta, para que antes de tentarmos lançar algum olhar sobre a milenar cultura védica, devemos fazer alguns ajustes no nosso foco e no nosso ângulo de visão, tendo em mente alguns preceitos básicos da tradição védica, que há milênios são difundidos, tornando-se fonte de luz e conhecimento espiritual para a humanidade.




" A visão e informação que vou lhe passar, portanto, faz parte dessa tradição da Civilização Védica que vivia conforme esses princípios até 5.000 anos atrás. Não é uma questão literária mas o literário neste caso serve para descrever fatos históricos que envolvem acontecimentos que implicam na compreensão e aceitação de certos preceitos básicos:

1: Não somos o corpo físico mas a alma espiritual eterna.

2: Reencarnamos vida após vida segundo o nosso karma (lei universal da ação e reação).

3: Karma são as ações que executamos com o uso de nosso livre-arbítrio e que nos enredam em uma sucessão de reações que exigem continuidade de nossa vida neste plano de existência material, vida após vida.

4: Na hora da morte, o tipo de consciência que manifestamos resulta do tipo de consciência que cultivamos em vida e determina para onde vamos na próxima vida. Se vivermos apegados a explorar as coisas deste mundo físico mortal adquiriremos dívida de karma e voltaremos a nascer neste plano de vida material para colher os frutos do karma; se desenvolvemos uma consciência espiritual, iremos para planos de existência espirituais, livres do corpo material mortal.

5: O Brahman é a natureza espiritual original, a refulgência do corpo transcendental de Deus, a fonte de onde todos nós emanamos como pequenas centelhas de consciência. Retornar ao Brahman é voltar à estaca zero, ou ao nirvana dos budistas (nir =nada, vana = plano).

6: Deus é simultaneamente a Energia Total (Brahman), a Consciência Total (Paramatma) e a Pessoa Suprema (Bhagavan). Esta característica de ser pessoa compõe Sua todo-atratividade. Ele é atraente também por ser a pessoa todo-afetuosa, amorosa, bela, brincalhona, sábia e iluminada entre todas as Suas criaturas.

7: Por sermos partículas infinitesimais dEle, possuímos algumas das características dEle Mesmo, como ser gente, por exemplo, e querer manter relacionamentos com outras criaturas predominantemente baseados em afeto, amor e felicidade.

8: Deus é o desfrutador e, como partezinhas dEle, nós também buscamos por prazer, encanto, afeto e beleza. Ele é akila rasamrita murti, o reservatório infinito dessas coisas prazerosas todas que procuramos em nossas vidas.

9: Assim, o objetivo da religião verdadeira é nos conectar a Krishna, o Belo e Encantador Senhor Supremo, despertar gradualmente nosso amor dormente por Ele (bhakti-ioga) e ir embora deste mundo mortal de volta ao lar espiritual, de volta ao Supremo. Esse deve ser o objetivo final de todos os nossos esforços de vida.

10: Krishna viveu em Pessoa no Século XV na região de Navadwip (Bengala Ocidental) onde, como Sri Chaitanya Mahaprabhu, inaugurou seu Movimento do Canto Congregacional dos Santos Nomes de Krishna para livbertaçãõ das almas da vida condicionada a este mundo. Ele propagou as glórias infinitas do cantar dos Santos Nomes d Deus."

Leia o artigo na íntegra no site www.bhuvana.com.br